QUEM SOMOS

Nossa História

Nossa história começa em 1973, quando ocorreu a primeira colheita de Café 100% Arábica produzido na Fazenda do Sertão Verde, pelos então proprietários Cícero Barros e Regina Barros. Com uma estrutura muito simples, e colheita feita manualmente, a fazenda produzia apenas o suficiente para sua viabilidade.

Com o passar dos anos, Cícero e Regina não mais podiam cuidar da fazenda sozinhos e delegaram essa importante função a seus filhos, Flávia, Virgínia e Guilherme. Começou, então, a profissionalização da Fazenda. Adquirindo novos e modernos maquinários de colheita e beneficiamento, Guilherme e o gestor técnico da Fazenda, Gustavo Brandão, começaram a aumentar a quantidade e qualidade do café ali produzido. Já no ano de 2012, tivemos nossa primeira safra de Cafés Especiais, alcançando 93 pontos da prova de bebida.

1950

Paralelamente, Virgínia, ecóloga, e Flávia encorparam a agenda de sustentabilidade da Fazenda, criando diversos programas de preservação das nascentes, da flora e fauna nativa, programas de tratamento e reuso das águas utilizadas no processo produtivo e, por fim, de tratamento efluentes e resíduos sólidos.

Por estar localizada na Serra da Mantiqueira de Minas Gerais, a uma altitude média de 1.100m, percebemos uma predisposição natural para a produção de cafés especiais, e, com uma agenda de sustentabilidade inadiável, identificamos nossa verdadeira vocação: Produzir cafés de Excelência através de práticas socioambientais corretas.

Foi então que, em 2017, recebemos o certificado Rainforest Alliance (2017-2020) e o Certifica Minas, que atestam nosso compromisso com a qualidade, não só do nosso café, mas do meio-ambiente e dos colaboradores ao nosso redor. É neste cenário, também, que o INPI reconheceu nossa região como merecedora do certificado de Denominação de Origem Mantiqueira de Minas (D.O), que atesta a qualidade e as características únicas do café produzido.

Já em 2019, iniciou-se a mais nova etapa da nossa Fazenda do Sertão Verde! A terceira geração, netos do Cícero e da Regina, entraram para o time de colaboradores. Desde então, Rodrigo, Leonardo, Davi, Carolina, Manuela e André estão participando ativamente das decisões estratégicas do grupo. Foi então que percebemos a necessidade de incrementar os canais de comercialização dos Cafés Especiais da Fazenda, buscando novas parcerias e melhorando o relacionamento com antigos e novos clientes. Atualmente, contamos com alguns parceiros estratégicos, como a Farmly na seção de Cafés Especiais para Exportação, Intento Cafés Especiais na seção de Cafés Especiais no mercado Nacional, a Minasul na seção de Cafés Comuns e a Cocarive na seção de compra de insumos.

1973

Nesta nova etapa, passamos a renovar constantemente os talhões, substituindo os pés mais antigos por variedades mais modernas e mais produtivas! Nosso viveiro conta com mais de 50.000 mudas plantadas anualmente, e o objetivo é, progressivamente, substituir todas as regiões que perdem produtividade.

E é assim, através da nossa família, qualidade e comprometimento, que nos tornamos quem somos hoje, sempre buscando evoluir e adaptar, valorizando o meio ambiente e nossos stakeholders.

Nesta nova etapa, passamos a renovar constantemente os talhões, substituindo os pés mais antigos por variedades mais modernas e mais produtivas! Nosso viveiro conta com mais de 50.000 mudas plantadas anualmente, e o objetivo é, progressivamente, substituir todas as regiões que perdem produtividade. 

E é assim, através da nossa família, qualidade e comprometimento, que nos tornamos quem somos hoje, sempre buscando evoluir e adaptar, valorizando o meio ambiente e nossos stakeholders.

QUEM SOMOS

Nossos Projetos

Eixo Ambiental

• A propriedade possui 15 (quinze) nascentes isoladas, demarcadas e identificadas por placas;

• A Fazenda possui mapeamento, demonstrando que possui 164,88 ha de área de mata ou 29,45% da área total, valor que é superior ao exigido para a reserva legal.

Damos ênfase na proibição da caça e a pesca nos limites da fazenda;

Realizamos ações junto aos colaboradores para conscientizá-los da importância da fauna silvestre;

Implementamos a coleta seletiva na propriedade;

Damos destinação adequada aos resíduos recicláveis coletados – reciclagem;

Incentivamos a redução e/ou substituição dos resíduos não recicláveis consumidos na propriedade;

• Mantemos sempre a propriedade limpa e organizada;

• Conscientizamos constantemente os colaboradores da importância e dos benefícios do programa 3R’s – Reduzir/Reutilizar/Reciclar.

Instalamos fossas sépticas para receber o efluente líquido das casas, do Posto de saúde e da escolinha;

Instalamos fossas sépticas em todas as casas da propriedade até o final de 2014. O modelo a ser utilizado, é uma fossa séptica econômica, que utiliza bambonas de P.A.D.;

Instalamos uma caixa separadora de óleo e graxa. Realizamos a limpeza e manutenção da caixa coletora de óleo;

• Cercamos todo acesso de gado a rios e riachos e instalamos bebedouros para dessedentação dos animais;

A Fazenda Sertão maneja a água residuária do processamento da chamada via úmida, de forma que possibilite o reuso e aproveitamento dos nutrientes que esta águas possui. A via úmida gera água residuária gasta no lavador e descascador/desmucilador de café. A água utilizada no lavador é descartada em um tanque decantador e depois descartada em um corpo d´água. Esta água contém mais terra e pouca carga orgânica, sendo assim sua carga poluente é menor. Já a água do processo descascar/desmucilar passa por um processo mais longo até ser encaminhada para a lavoura de café. Depois de ser utilizada no processo de descascar e desmucilar o café a água é encaminhada para decantadores (5 caixas em sequência de 1.000 litros cada), passa por um filtro mecânico e é reencaminhada para o processo descascar/desmuciliar. Esta água é reutilizada 3 vezes pelo processo até ser encaminhada para uma lagoa de retenção. A lagoa tem capacidade para acumular 5 dias de processamento. Todas as sextas-feiras, a água residuária desta lagoa, rica em nutrientes, é devolvida para a lavoura de café, através de um chorumeira puxada por um trator. Este manejo reduz significativamente o consumo de água na via úmida e também proporciona a destinação correta para o resíduo.

Eixo Social

É política da Fazenda Sertão cumprir com um código de conduta pela justiça social, em prol de uma sociedade mais justa e humana.

São 18 casas de colonos distribuídas pela fazenda que ao longo dos anos passaram por melhorias visando garantir melhores condições de moradia para os colaboradores. Foram instalados forros de madeira visando proporcionar maior conforto térmico para seus moradores. Também foram construídos banheiros com o acesso pelo interior da casa; antes os banheiros ficavam do lado de fora da casa.

Em 2006 foram instaladas fossas negras em todas as casas, pois os esgotos eram encaminhados para o riacho que atravessa a propriedade. Conforme já descrito no Programa de Gestão das Águas, a meta era a instalação de fossas sépticas em todas as casas da propriedade e até meados de 2015 todas as casas foram atendidas pelo programa. O modelo a ser utilizado, é uma fossa séptica econômica, que utiliza bambonas de P.A.D.

Todos os anos são distribuídos cobertores para as famílias residentes, uma vez que o inverno de onde é localizada a fazenda é rigoroso para os padrões brasileiros. Periodicamente são substituídos todos os colchões das casas, visando proporcionar melhores noites de descanso.

No ano de 2007 foi reformada a escolinha da Fazenda. Hoje a escolinha conta com móveis novos, biblioteca com diversos livros infantis e para adultos, sala de aula equipada com TV e DVD, diversos filmes infantis. A escolinha fica aberta diariamente para receber os filhos de seus colaboradores.

Nesta estrutura também é realizado os treinamentos para os colaboradores da Fazenda.

Desde 2006 a fazenda cede espaço de uma casa para funcionamento de um posto de saúde municipal. Através deste posto são atendidas não apenas as crianças da fazenda, mas também da comunidade das redondezas. As campanhas de vacinações realizam ali suas vacinas.

A partir do ano de 2014, são realizados exames de colinesterase nos colaboradores que trabalham na aplicação de defensivos, visando monitorar o nível de contaminação e confirmar a eficiência no uso de EPI’s.

Os salários da fazenda são estabelecidos com base na CLT, convenção coletiva de trabalho dos sindicatos dos trabalhadores rurais e sindicato dos produtores rurais. É expressamente proibido o trabalho em condições que imponham risco à integridade física e mental dos trabalhadores. Portanto, a fazenda:

• Obedece ao comando constitucional, não admitindo nenhum trabalhador com idade inferior a 16 (dezesseis) anos;

• Obedece ao comando constitucional, não extrapolando jornada de 44 (quarenta e quatro horas) semanais;

• Proporciona transporte aos trabalhadores que não residem na mesma gratuitamente além de boas e adequadas instalações e condições de trabalho.

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